Biblioteconomia ou Bibliotecologia & Conceitos.

terça-feira, 20 de julho de 2010
No século 21, a informação é um dos fatores de maior importância para o fortalecimento das relações entre os seres humanos, perpassando todas as atividades pessoais, intelectuais e comerciais. Dominar os instrumentos de acesso e recuperação da informação é condição necessária para o progresso em qualquer área do conhecimento. A diversidade de suportes (papel, disquetes, CD-ROMs etc.), de formatos (textual, visual, sonoro, auditivo etc.) e de tipos de materiais informacionais (livros, periódicos, discos, filmes, fotos, imagens, patentes etc.), bem como a complexidade das demandas informacionais dos vários segmentos da sociedade exigem um profissional com formação multi e interdisciplinar – o administrador da informação ou o bibliotecário, como é conhecido tradicionalmente. Assim, integrado ao universo de profissionais da informação, cabe ao bibliotecário responder pelo planejamento, implementação e gerenciamento de sistemas informacionais. É um mercado de trabalho com potencial de expansão ainda insuficientemente explorado.



BIBLIOTECONOMIA

  O termo “biblioteconomia” é mais comum em Portugal e também no Brasil. É difícil descortinar substanciais diferenças em relação às noções contidas no conceito: Teoria, actividades e técnicas relativas à organização e gestão de bibliotecas, assim como à aplicação de legislação sobre as mesmas” (FARIA; PERICÃO, 1988: 42).

Pela composição do termo seria mais lógico associá-lo às políticas, técnicas e actividades de organização e gestão das bibliotecas, enquanto Bibliotecologia seria, à letra, a Ciência das Bibliotecas que abrangeria necessariamente aquela. Considera-se, aqui, a Biblioteconomia como um ramo específico da Ciência da Informação, com interfaces com o Direito Administrativo, a Economia e a Gestão.

BIBLIOTECOLOGIA

  Termo equivalente a Library Science vigente no universo anglo-americano e que persiste na América Latina. Tal como a ARQUIVOLOGIA, decorre da tendência positivista e cientista do séc. XIX que afectou todo o espectro científico (das naturais e exactas às sociais e humanidades). È a ciência que tem por objecto o estudo da formação e do funcionamento das BIBLIOTECAS (FARIA; PERICÃO, 1988: 42).
Uma ciência das Bibliotecas faz tanto ou nenhum sentido como uma ciência dos Hospitais, dos Tribunais, das Esquadras de Polícia e por aí fora, mas com isto não se nega que tais estabelecimentos convoquem áreas do saber (científico, técnico e estético) diversas como a Arquitectura e as Engenharias para a fase de concepção e construção, o Direito Administrativo, a Economia e a Gestão para o processo multifactorial de funcionamento.

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