Museu do Piauí - a casa da memória

quarta-feira, 22 de maio de 2013

 'Casa de Odilon Nunes mantém viva história do Estado através de rico acervo e investe na dinamização de suas atividades.'


Fonte: C. Santiago
   Com 78 anos de existência, o Museu do Piauí continua como uma instituição de referência na preservação da memória do Estado. Fundado em 1934, o Museu surgiu a partir de uma seção do Arquivo Público, passando, em 1980, a abrigar o seu acervo no casarão de traços neoclássicos da Praça Marechal Deodoro da Fonseca, sua sede atual. Desde então, o Museu vem ampliando o seu acervo e mantendo o compromisso com a preservação do patrimônio histórico e cultural piauiense.

   “O Museu do Piauí tem como missão preservar a memória cultural do Estado através da conservação de todo o seu acervo e da promoção de atividades que mantenham viva a nossa história. O que é feito aqui é uma luta contra o esquecimento social, algo que envolve todas as instituições que trabalham com a preservação de bens históricos e culturais”, ressalta Dora Medeiros, diretora do Museu.

   O Museu possui um acervo variado com aproximadamente sete mil peças que cobrem um período que vai do pré-histórico ao contemporâneo. São obras de artistas piauienses e nacionais importantes como Afrânio Castelo Branco, Liz Medeiros, Nonato Oliveira, Gabriel Archanjo, Hostyano Machado, Amaral, Dalva Santana, Josefina Gonçalves, Dora Parentes, Victor Meirelles de Lima, dentre outros.

   A média de visitação é de 12 mil pessoas por ano que são, em sua maioria, estudantes de escolas públicas e privadas. Nessas visitas, os alunos e os visitantes em geral são acompanhados por funcionários da casa que fornecem informações sobre as peças em exposição e sobre o acervo do Museu como um todo.

Acervo

   O Museu do Piauí possui um acervo eclético, com aproximadamente sete mil peças. Integram este acervo artefatos pré-históricos, como peixes e troncos fossilizados, louças da Companhia das Índias, porcelanas chinesas e inglesas, mobiliário e quadros do século XIX, como a famosa tela de “Dom Pedro II” de Victor Meirelles, além de obras de arte contemporânea de renomados artistas piauienses como Gabriel Archanjo e Dora Parentes, para citar apenas alguns. Também são encontrados no acervo do Museu:  cédulas, moedas, medalhas, indumentárias da  guarda nacional, machados primitivos, urna funerária, arcos, flechas, artesanato piauiense, entre outras peças de relevância cultural.

Museu

   O Museu  do  Piauí  –  Casa  de  Odilon  Nunes integra o conjunto de casas sob a tutela da Fundação  Cultural do Piauí (Fundac) e tem como objetivo preservar o patrimônio  histórico do Estado e do país, além de servir de testemunho do perfil cultural do povo piauiense, através do resguardo de seu acervo.

Fonte: R. F
   O  Museu surgiu como uma seção dentro do Arquivo Público do Estado, sendo criado formalmente em março de 1941, através do Decreto Lei Nº 355. Em 1980, recebeu sede própria no casarão da Praça Marechal Deodoro da Fonseca,  umas das primeiras residências de Teresina, localizada no centro. A transferência do acervo adquirido ainda no Arquivo Público ocorreu após restauração do prédio, financiada pela Secretaria de Planejamento da Presidência da República e organizada pela Fundação Joaquim Nabuco.

   Em 09 de novembro de 1992, o Museu foi tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual, pela Lei Nº 4515, e em 10 de outubro de 1999 foi rebatizado de Casa de Odilon Nunes, em homenagem ao historiador piauiense, quando da passagem do centenário de seu nascimento, através da Lei Estadual Nº 5086 de 30 / 09 / 1999.

   Na primeira década do ano 2000, o Museu passou por outras reformas visando a restauração e a modernização de seu espaço para melhor atender ao público-alvo da casa que são os estudantes do Estado, numa perspectiva de fortalecimento da consciência cultural do jovem piauiense.

   Desde então, o Museu vem ampliando suas ações, procurando estar cada vez mais presente na vida da população. Quem quiser conferir as belezas e o fascinício das salas dessa nobre casa de cultura é só ficar atento ao seu horário de funcionamento: de terça a sexta, das 8h às 17:30, e aos sábados e domingos, das 8h às 12h.   

 Fonte: Catarina Santiago

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