Desde que, em meados de 2010, o editor-chefe da renomada publicação de tecnologia Wired, Chris Anderson, declarou que a web está morta, 10 em 10 encontros sobre novas tecnologias e internet discutem a questão. Para o palestrante Vagner Diniz, gerente da W3C Brasil, o fim da web tal qual se conheceu nos anos 2000 está no fim e é preciso encarar a situação de maneira natural.
De acordo com Diniz, cada vez mais se acessa a internet por meio de aplicativos, no lugar de navegadores, principalmente em dispositivos móveis.
Se há algo ou alguém culpado, é o fato de a internet ser essencialmente um ambiente aberto. Segundo Diniz, é esse contexto que torna possível a inovação, o que já aconteceu em outros momentos da história, como com o desenvolvimento de uma tecnologia padrão para as estradas de ferro, a eletricidade e as telecomunicações. "É uma disputa natural de mercado. Quando se tem um padrão aberto, ele, primeiro, sofre a propagação, seguido dos processos de apropriação e então, fechamento do 'como fazer'", disse.
"O que está acontecendo faz parte da evolução natural de uma sociedade capitalista. Não precisa ter medo", afirmou Diniz. A julgar pelo número crescente do uso dos aplicativos, "medo" é uma palavra que não parece fazer parte do vocabulário da nova geração.
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