'Ciclo Biblioteconômico'.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010
   Você, profissional da informação, soube pelo decorrer da graduação (ou, curso) o histórico de um dos grandes ‘Patriarcas da biblioteconomia’, sobretudo na índia, Ranganathan além de ter sido bibliotecário foi um grande matemático e mentor dos princípios da classificação.
  A intenção do texto é destacar o profissional da informação como mola precursora de apoio cientifico interdisciplinar no vários ramos do saber. No caso o bibliotecário, o próprio disseminador da informação, busca o que/onde o usuário quer (exemplo); e é neste contexto de biblioteca x usuário, tem se os valores e atributos interdisciplinares sejam qual for a sua atividade reguladora, por exemplo; o uso e manuseio de livros (leitura técnica), Recuperação de livros antigos-raros, correspondentes a outros idiomas (latim, inglês, espanhol, entre outros), de outro lado a tendência do profissional no aperfeiçoamento de softwares para sistemas nas bibliotecas, objetivando a criação de sites, blogs de conteúdos significativos ao nosso curso entre outros (serviço de referência).      
   Certamente o intuito do artigo é demonstrar o quanto da preciosidade mercadológica do profissional da informação. Vejamos bem, “paradigmas são para serem quebrados”, acho que você já ouviu falar nisso; pois bem, a biblioteconomia não é mais a ciência da restrição (Banido há muito tempo), isto é, aquele pessimismo sem perspectivas em desenvolver e adaptar recursos de pesquisa, sem envolver as outras áreas, por assim dizer. O fato interessante e notável de profissionalismo ascendente é a (LC) Biblioteca do congresso (EUA), a quantidade de pesquisadores no sentido de contribuir no que diz respeito à recuperação e o cuidado no tratamento da informação é fantástico, inclusive, a real necessidade do conhecimento especializado para fins de pesquisa dos seus utilizadores no futuro (incluindo os Backups). Biblioteca composta além de bibliotecários: Geólogos, químicos, físicos, Analistas e do mais variados cientistas a fim de garantir o bem estar da informação para a sociedade. Voltando ao passado, Aristóteles, grande filósofo grego, também fez parte deste ciclo biblioteconômico interdisciplinar, tendo em base a divisão das ciências, especialmente filosóficas, dividiu em: (teóricas, práticas e até poéticas). Seu ponto crucial no desenvolvimento da classificação, foi de determinar os dez gêneros supremos que constituem as Categorias: (substância, quantidade, qualidade, relação, lugar, tempo, posição, posse, ação e paixão). É nesta linha de tempo, Quando voltamos o que podemos discorrer a atividade de bibliotecário como modelo especifico e ‘mediador sem fronteiras da informação’. Sendo assim, o profissional, visa contribuir na relação das atividades de pesquisas técno-científicas, assim, como vimos na (LC) Biblioteca do Congresso, isto é, o profissional sem medo ou digamos melhor, “sem preconceito” (afastar-se das outras ciências/áreas), pois, na verdade ele próprio tem o papel em reunir e difundir troca de experiências ao determinar, novas idéias na disseminação e da construção de um organismo social, fornecendo serviços e valores de especialidade física no ambiente da biblioteca.   

   Ranganathan, Certa vez em Londres, um de seus professores, (W. C. Berwick Sayers), dizia que a Biblioteconomia é "uma área que possui uma peculiaridade, a da criação, o que aprendemos na Universidade e nos livros são somente os princípios”. ‘Criatividade é fundamental para o bibliotecário'. De modo geral a esta evolução, hoje se discute o que passou a denominar a engenharia da informação, modelo multidisciplinar, mas voltada a uma sociedade em que a informação se torna um elemento essencial, moldando novos comportamentos sociais e produtivos. Os novos clientes da informação exigem acessos imersivos a ambientes de comunicações onde possam buscar informações, oportunidades de negócios, educação ou trabalho, intercâmbios culturais ou sociais, etc. As formas de interação e acesso à informação vão além da navegação tradicional, fornecendo possibilidades de ambientes baseados em realidade virtual e mundos inteiramente digitais. É interessante refletir sobre este aspecto desmistificador da informação, a fim de contribuir uma melhor imagem ao bibliotecário em termos científicos e tecnológicos para o conhecimento humano.

1 - Acesso Hot (Grupo).
2 - Universidade Federal do ABC (UFABC).
3 - Raimundo Soares.

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