Realmente a leitura de um livro é bastante prazerosa para quem já conhece o seu beneficio no dia a dia. Partindo desta ideia tenho levantado bastante controvérsias do publico leitor da minha região, Teresina - Piauí.
O leitor piauiense sempre tem seus prós e contras por parte da leitura, mas Teresina vem se destacando cada vez mais em leitores assíduos por parte da sociedade no que diz respeito a sua classe social, educação e formação profissional; porém, a realidade não acaba por aqui, em outra camada a leitura é um ramo desafiador, seja devido à falta de motivação, teimosia: ‘de não possuir tempo pra ler’, ou por pura ignorância.
Pois bem, pra quem já domina a leitura, sabemos o quão é frustrante alguém se decepcionar em receber um livro como presente; é chocante, mas é daí que surge a intenção desafiadora e psicológica de motivar o individuo para ler alguma coisa, a ideia inicia-se neste parâmetro “ler alguma coisa” quer dizer uma simples frase no outdoor, placas, cartazes, por exemplo, “(...) Compra-se Tablets baratos no (...), “Bem vindo à cidade de União” e entre outras”.
Isto se chama leitura no todo, sendo qualquer objeto, placa, peça, parede, (...) é o ponto de partida crucial em folhear o livro, atribui-se essa forma de ler rotineiramente em qualquer lugar, estou dizendo que a única forma do individuo (não leitor assíduo) de fomentar a leitura é iniciando pela leitura no todo.
Revista em quadrinhos é uma das formas mais ousadas e atraídas em motivar a criança, ou publico adulto na participação da leitura. Característica primordial bastante eficiente e de fácil compreensão.
Sem ressaltar a importância da biblioterapia, assim explicita Caldin: "Como Proust, muitos consideram a leitura solitária uma disciplina curativa. Não se nega o potencial terapêutico do encontro entre livro e leitor, sem intermediários. Considera-se, entretanto, a terapia por meio de livros mais eficaz quando se processa em grupo, ou, então, entre duas pessoas – uma prática solidária que mescla intersubjetividade, intercorporeidade, descentramento, e é complementada pela imaginação, pelas expectativas e pelas lembranças de todos os que tomam parte nas atividades biblioterapêuticas."
Portanto incentivar a ler ou ler “qualquer coisa não faz mal nenhum, apenas exercita a mente” ou estou errado?
A leitura é uma atividade que além do desenvolvimento cultural e de formação do cidadão, pode desempenhar um papel terapêutico.
Através da biblioterapia, o indivíduo pode ser ajudado a ganhar distanciamento de sua própria "rotina" e expressar seus sentimentos, ideias e pensamentos, o que pode possibilitar uma percepção mais aguçada de sua própria situação de vida, desenvolvendo uma forma de pensar criativa e crítica, alem de diminuir o sentimento de solidão (de sentir-se único a se sentir daquela forma), validar seus sentimentos e pensamentos, desenvolver empatia com outras pessoas (quando a biblioterapia é aplicada em grupo). Isso favorece a diminuição da ansiedade.
No entanto, é importante que se perceba que a biblioterapia não é uma fórmula mágica, nem uma intervenção única para promoção de mudanças. É uma ferramenta ou recurso terapêutico que faz parte de um processo.
REFERÊNCIAS
CALDIN, Clarice Fortkamp. Biblioterapia: um cuidado com o ser. Disponível em <http://www.portodeideias.com.br/mbactrl/upload%5CBiblioterapia.pdf> acesso em 08 de mar. de 2012.
PAIVA, Lucelia. BIBLIOTERAPIA. Disponível em <http://www.luceliapaiva.psc.br/BIBLIOTERAPIA.html> acesso em 08 de mar. 2012.
Raimundo Soares
2 comentários:
É isso êêêêê Raimundo!!!
Parabéns biblioterapêutico!
Postar um comentário