Criador do e-book morre aos 64 nos EUA
Os livros electrónicos provavelmente não existiriam hoje, se não tivesse sido Michael Hart em 1971 a lembrar-se de escrever a Declaração de Independência dos Estados Unidos no computador e torná-la acessível às outras pessoas. Um gesto que hoje parece banal foi há 40 anos um passo revolucionário.
Foi em 1971 que Michael Hart criou o Projecto Gutenberg, o primeiro dedicado à construção de uma grande biblioteca universal acessível a partir dos computadores. A ideia foi a criação de uma biblioteca digital gratuita, actualmente com mais de 36 mil livros, em mais de 40 idiomas, que se encontram em domínio público.
Qualquer utilizador pode participar no projecto, que está disponível em português, voluntariando-se para rever obras literárias, isentas de direitos autorais, para que depois outras pessoas as possam descarregar e ler os livros em qualquer parte do mundo.
“Ele olhava constantemente para o futuro, antecipava avanços tecnológicos. Uma das suas especulações preferidas era que um dia, toda a gente poderia ter a sua própria cópia da colecção do Projecto Gutenberg [...]. Esta visão tornou-se realidade”, pode-se ler no obituário publicado no site do projecto.
“Michael Hart deixou uma grande marca no mundo. A invenção do e-book não foi simplesmente uma inovação tecnológica ou um precursor do ambiente moderno da informação. Um entendimento mais correcto é que os e-books são uma forma eficiente e eficaz de distribuição gratuita e ilimitada da literatura. O acesso aos e-books pode assim proporcionar uma oportunidade para o aumento da literacia. A literacia, e as ideias contidas na literatura, criam oportunidades”, continua ainda o obituário.
Foi em 1971 que Michael Hart criou o Projecto Gutenberg, o primeiro dedicado à construção de uma grande biblioteca universal acessível a partir dos computadores. A ideia foi a criação de uma biblioteca digital gratuita, actualmente com mais de 36 mil livros, em mais de 40 idiomas, que se encontram em domínio público.
Qualquer utilizador pode participar no projecto, que está disponível em português, voluntariando-se para rever obras literárias, isentas de direitos autorais, para que depois outras pessoas as possam descarregar e ler os livros em qualquer parte do mundo.
“Ele olhava constantemente para o futuro, antecipava avanços tecnológicos. Uma das suas especulações preferidas era que um dia, toda a gente poderia ter a sua própria cópia da colecção do Projecto Gutenberg [...]. Esta visão tornou-se realidade”, pode-se ler no obituário publicado no site do projecto.
“Michael Hart deixou uma grande marca no mundo. A invenção do e-book não foi simplesmente uma inovação tecnológica ou um precursor do ambiente moderno da informação. Um entendimento mais correcto é que os e-books são uma forma eficiente e eficaz de distribuição gratuita e ilimitada da literatura. O acesso aos e-books pode assim proporcionar uma oportunidade para o aumento da literacia. A literacia, e as ideias contidas na literatura, criam oportunidades”, continua ainda o obituário.
Fonte: publico.pt
0 comentários:
Postar um comentário