Indexar é representar o conteúdo de um texto em pouquíssimas palavras para facilitar a busca (palavras minhas). Como assim? No Google para achar um site ou texto você digita poucas palavras para encontrá-lo não é mesmo? Imagina se fosse necessário digitar trechos de documentos? Seria muito difícil não é? Ainda mais títulos podem ser ambíguos (casos que mais acontecem) em que você pensa que é uma coisa, mas é outra. E você clicando e lendo em textos que mais para frente não tem nada haver com o que estar procurando resulta em perda de tempo. As escolhas de palavras para indicar um assunto são responsabilidades do bibliotecário. Por trás do Google e dos sistemas de Bibliotecas têm dedinhos de bibliotecários sabiam? Vou explicar melhor:
O bibliotecário analisa qualquer documento antes de indexá-lo através da leitura. Se for livro é a através do título, prefácio, sumário (que contém os capítulos) ou então lendo alguns capítulos. Se for texto científico é através do resumo ou então se é um site é por meio de seus objetivos e finalidades. É questão de pensar como um usuário. “Se eu fosse um estudante que palavras digitaria para chegar a tal texto?” E eu digo, não é tão simples indexar. São necessárias aulas, estágios e experiências.
Com as palavras certas (no mínimo umas três), o bibliotecário orientar como o programador deve fazer na hora de montar o sistema. Não é desprezando os programadores, mas eles não são obrigados a saberem. Em uma empresa cada profissional tem seu espaço. Se um fizesse o trabalho do outro “a máquina não andaria!” Então se os assuntos digitados tem haver com o que está procurando agradeça ao bibliotecário.
A vantagem de indexar para nós bibliotecários consiste na possibilidade de lermos e sabermos mais sobre qualquer assunto. E quando sabemos mais, mais eficiente se torna nosso trabalho.
CONTINUA...
Walter Luis de Sousa Santos
Estudante de Biblioteconomia 7º Bloco
wlsssantos@gmail.com
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