“INIMIGOS NA BIBLIOTECA!”

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

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 A falta de conservação no mínimo conduz para o aparecimento de pragas muitos delas, sendo até invisíveis ao olho humano!

  Pois bem caros amigos a biblioteca não é um “cemitério de pragas”, mas um lugar onde o conhecimento conecta ao ser humano. Tendo vista disso, tive o interesse de incluir este assunto bastante conveniente, em abordar a conservação e o cuidado com os livros.
São vários problemas que situam nas bibliotecas por onde não tenham uma avaliação criteriosa acerca de mofos, fungos, bactérias e outros
microrganismos que prejudicam o acervo, entre eles: 

1) O mofo é um problema sério para acervos de papel, configurando-se como uma ameaça constante, sobretudo nas partes úmidas dos prédios e nas regiões geográficas com períodos sazonais de umidade elevada.

2) A maioria das espécies de insetos que podem infestar os acervos de papel não são atraídas pelo papel em si, mas pelas gomas, adesivos e amidos, que são digeridos com facilidade muito maior do que a celulose, de que é feito o papel.

3) Falsas traças, tisanuros, piolhos de livros e baratas estão entre as pragas mais comuns de bibliotecas.  As falsas traças e os tisanuros alimentam-se da cola do papel, fazendo-lhe furos (especialmente no papel cuchê) e danificam as capas dos livros e o papel que as recobre, para chegar aos adesivos que estão por baixo. Alimentam-se também de têxteis, principalmente raiom, algodão e linho. Preferem áreas escuras e úmidas, não frequentadas durante longos períodos de tempo.


Old books / via leavestoroots (tumblr)  PREVENÇÃO

   Realmente haverá diversas consequências e rotas de entrada destes pesticidas como, por exemplo; Janelas e portas inadequadamente vedadas, ou rotineiramente abertas, podem constituir os pontos de entrada dos insetos. Rachaduras ou fendas nas paredes, ou nos fundamentos, ou aberturas ao redor dos canos, também podem servir de rota de entrada. Os insetos conseguem espremer-se através das mais estreitas fendas. Aberturas e aerodutos podem servir de pontos de entrada para pássaros, roedores e insetos. Plantas perto do prédio constituem excelentes habitats para os insetos, que daí migram para o prédio através de suas diversas aberturas. Os insetos também podem ser trazidos para o interior do prédio nos próprios livros ou documentos.

   Portanto, é bom examinar periodicamente o material a ser usufruído. E é neste caso que entra em cena, o profissional da conservação e preservação dos livros e materiais; sendo assim ele orientara a prevenção destas traças.

OBJETIVO

   Os acervos de bibliotecas e arquivos podem ser ameaçados por várias pragas que danificam objetos feitos de papel e de outros materiais. O método de controle de pragas menos prejudicial aos acervos e aos funcionários envolve medidas preventivas e monitoramento regular. Em caso de infestação, o tratamento deverá ser apropriado para a espécie e o tipo de material infestado. Devem-se evitar os tratamentos químicos, a não ser como último recurso. Tecnologias emergentes, como câmaras de congelamento e modificação da atmosfera apresentam um potencial significativo como alternativas ao controle químico.
"Google Classic", que apela para a estética do gigante de buscas como se ele fosse usado durante os anos 1950
 É importante ressaltar ao bibliotecário um conhecimento advindo acerca da conservação e preservação do(a)s (livros, arquivos, e bibliotecas) desde que o usuário ou sujeito não seja a priori “o pior inimigo da biblioteca”. 

Para simples conferência: 


Sugestão para leitura, Categoria: (Literatura estrangeira).

ECO, Umberto. Cemitério de Praga. Rio de Janeiro:  Record, 2011. 479p.

REFERÊNCIA: 

OGDEN, Sherelyn. [et.al] Emergências com pragas em arquivos e bibliotecas. 2.ed. Rio de janeiro:  Projeto conservação preventiva em bibliotecas e arquivos. 2001. 44p.

Raimundo Soares

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