O seminário foi organizado com o propósito de debater os acervos raros existentes nas instituições públicas do Distrito Federal. Por reconhecer o valor dessas obras no resgate da memória do Senado, a biblioteca reuniu especialistas em biblioteconomia para discutir, entre outros temas, a digitalização, preservação, restauração e processamento técnico do acervo.
Na abertura do evento, estiveram presentes a diretora-geral do Senado, Doris Marize Romariz Peixoto; a diretora da Biblioteca, Simone Bastos; a secretária de Informação e Documentação (Sidoc), Edna Carvalho; a presidente da Associação de Bibliotecários do DF (ABDF), Iza Antunes; e o presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia Arlan Morais de Lima.
De acordo com a diretora geral da Casa, a Biblioteca do Senado significa valiosa fonte de pesquisa.
- Desde a criação da Biblioteca, em 18 de maio de 1826, o acervo vem crescendo e se aprimorando. As obras raras são fontes riquíssimas de pesquisa e conhecimento, destacando-se independentemente da época em que foram criadas – disse.
Simone Bastos afirmou que o evento busca valorizar a história de uma das primeiras bibliotecas brasileiras.
- São poucas as instituições do país que alcançam tal data de existência. Quero agradecer aos funcionários e técnicos que passaram pela biblioteca ao longo de sua história e que ajudaram a construir este órgão – afirmou a diretora da Biblioteca.
Várias obras do acervo vieram da coleção pessoal do ex-senador Luiz Viana Filho [1908-1990]. Bibliógrafo e membro da Academia Brasileira de Letras, ele foi um dos maiores responsáveis pela projeção do órgão entre uma das principais bibliotecas do Brasil.
Lançamento do catálogo de obras raras, que lista 275 títulos, datados entre os séculos XVIII e XX..
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